segunda-feira, 27 de agosto de 2018













                                    A viagem, enfadonha. Pegara o trem na Gare de Nord em Paris até Calais. Aí entrar no ferry-boat, não havia o eurotunel. Cansativo, o ferry leva quase quase três horas para atravessar o canal da Mancha. Tinha sono, queria encontrar um jeito de dormir. Aconchegar-me numa cadeira, mas o balanço do mar não deixava. Além do mais, havia um grupo de brasileiros fazendo zoada. Incrível, onde tem brasileiro tem zoada. Gostam de aparecer. Não se importam com o olhar de reprovação das pessoas. Havia um que se dizia, físico, baixinho, magrinho, cabelo quase carapinha. Ele ficava o tempo todo fazendo trocadilho da nossa expressão, qual é, com a palavra Calais. Eu já estava de saco cheio, mas tive de suportá-lo até Dover, quando pegamos de novo o trem para Londres e graças a Deus, não mais o vi. Nem me ficou na memória o seu nome. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário